quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cadeia produtiva do Cacau é apresentada ao público na Fenagro


Visitantes poderão ver como funciona a agroindústria do chocolate e entender como a amêndoa do cacau pode ser feita de forma sustentável.
O Instituto Cabruca, em parceria com a Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) e a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (Ebda), está participanado da Fenagro (Feira Nacional da Agropecuária) com o stand Cadeia Produtiva do Cacau. Os visitantes podem contemplar a exposição de árvores da cabruca em miniatura, como pau-ferro, vinhático e jequitibá e ter a possibilidade de entrar em uma representação da agroindústria de chocolate e conhecer como é o processo de produção da guloseima. O stand também concorrerá ao Prêmio Cadeia Produtiva, que vai eleger, por meio do voto do público, os cinco setores produtivos mais sustentáveis da Bahia.
O presidente do Instituto Cabruca, também presidente da Câmara Setorial do Cacau, Durval Libânio, afirma que a proposta é mostrar ao público, de forma detalhada, como funciona o sistema de produção “Cabruca”, caracterizado por ser uma alternativa de produção sustentável, uma vez que as grandes árvores da Mata Atlântica, que dão sombra aos cacaueiros, são mantidas – ao contrário da produção do cacau a pleno sol, quando a mata nativa é desmatada para que o fruto receba maior incidência de sol para colheita em menor tempo. “Com o Stand Cadeia Produtiva do Cacau nós vamos mostrar aos visitantes porque a “Cabruca” merece ganhar o título de setor produtivo mais sustentável da Bahia”, afirma.
Cabruca- O sistema agroflorestal Cacau-Cabruca é considerado conservacionista por manter as árvores nativas da Mata Atlântica, contribuir para a conservação da água e do solo, da biodiversidade, para o sequestro de carbono e para a conservação de importantes espécies do bioma. De acordo com informações da Câmara Setorial do Cacau, a Bahia tem 32 mil produtores, responsáveis por 70% da produção de cacau do Brasil. Apesar de ser nativo da Amazônia, foi com a sombra das árvores da Mata Atlântica na Bahia, que ele prosperou e se desenvolveu. Em 2010, a produção baiana foi de 160 mil toneladas.

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